sábado, 8 de dezembro de 2012

Modificações sociais e econômicas que o modelo colonial provocou a Moçambique


Após a libertação Moçambique sua economia entrou em decadência. Conduzidos pela A FRELIMO ,Frente de Libertação de Moçambique, em uma luta constante  contra o governo português , por  dez anos eles lutaram , por direitos e só em 1975 conseguiram a sua liberdade.A colonização portuguesa deixou neste país grandes marcas sociais econômicas, o legado colonião de Moçambique teve diversos momentos, que podem ser divididos em três períodos:
 1885-1926: com uma economia dominada por grandes plantações, exploradas por companhias que não eram portuguesas, onde se praticava a monocultura de produtos de exportação no centro e norte do país.
1926-1960: sob influência da construção do nacionalismo econômico, este período é marcado por uma intensificação do trabalho forçado, da introdução de culturas forçadas que marcam este período, como uma forma de proteger a burguesia portuguesa, incapaz de concorrer com o capital mineiro e com as plantações.
1960-1973: As mudanças políticas mundiais e a crise do regime de Salazar durante este período levaram a diversas reformas políticas e econômicas, entre outras medidas: abolição do trabalho e das culturas forçadas e ao traçar de novas estratégias de desenvolvimento para as colônias.
Com a saída dos portugueses do governo, grande parte da população era analfabeta, havia um numero reduzido de técnicos com o nível superior, haviam poucas pessoas que pudessem ocupar os cargos deixados pelos português,  a situação estava ainda mais difícil pois, os portugueses deixaram um “rombo” na economia moçambicana. O novo governo independente agora encontraria problemas, para organizar a administração do país, manter a economia. A FRELISMO usando estratégias para uma transformação socialista no país. As mudanças radicais de investimento na econômico e social, onde os investimentos sócias foram, na saúde e na educação, na educação tentou-se diminuir o numero de analfabetos, e nas escolas o ensino primário foi liberado,na saúde foram criados programas de saúde rural.o plano econômico da FRELISMO propunha uma modificação social com base na modernização do campo, aumento da produtividade com um programa de agricultura mecanizada. Essas medidas não conseguiram superar a crise, a situação só piorava, Moçambique abriu um processo contra a Rodésia e encerrou as fronteiras com este país. Começou-se assim uma guerra, a produção e exportação de produtos caiu prejudicando a economia moçambicana, a guerra destruía escolas e lares, a população passava fome, a divida externa e interna aumentava, a economia quebrou.
O governo desesperadamente assinou um acordo com a África do Sul para abir o seu mercado, mudou seu plano de governo e começou reformas para recuperar a economia de Moçambique. A FRELISMO instituiu uma nova constituição as eleições foram abertas, foi dado o direito de se fazer greve.

As modificações sociais e econômicas levaram o país à pobreza, a tentativa de arrancar as imposições coloniais em que foi mantido em Moçambique, fez o rompimento da economia, criou problemas, na vida populacional ocasionando em grandes déficits tanto na vida social quanto na econômica, marcando para sempre a história deste país e mostrando que as influências colônias ainda se veem presentes e marcadas na vida dessa sociedade.

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