sábado, 8 de dezembro de 2012

Geografia e Economia Moçambicana;


Moçambique é um país da costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzânia, a leste pelo Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbábue.

Atualmente a economia de Moçambique, baseia-se na agricultura, no comércio, na extração de minérios e na exploração de recursos naturais. A economia de Moçambique passou diversos fatores após a independência, que levaram ao enfraquecimento da economia moçambicana, entre esses diversos fatores estão: a imigração de seus técnicos e empresários que em maioria eram de origem portuguesa, as influências políticas, a guerra de 1980, que contribuiu para a paralisação da economia moçambicana. Nesta época as condições de vida se tornaram cada vez mais difíceis pois, a fome alastrava-se no pais. Face à crise, foi implantado o programa de Reabilitação da econômica (PRE), com o fim da guerra a economia começou a se recuperar, apesar de grandes problemas internos, a economia moçambicana está caminhando para um bom caminho.
A geografia de Moçambique é formada por grandes planaltos, montanhas, costas e planícies. O monte mais alto está na provincia de Manica, o monte Binga, rumo a Oeste com 243m de altitude. A costa de Moçambique apresenta muita diversidade desde o Norte até o Sul, destaca-se na vegetação, o banco submarino de corais, rochas e lamas.
O clima predominante de Moçambique é tropical húmido com suas temperaturas médias anuais de 24º e 25ºc distribuídas entre as zonas de influência oceânica e interior do continente. São distintas duas estações do ano, como Inverno que é a época seca e fria que varia entre os meses de Abril à Outubro e Verão ou estação quente com chuvas é desde Outubro à Março. A rica Fauna de Moçambique possui um acervo de mais de 5500 espécies, das quais 216 são endêmicas. As espécies existentes entre os mamíferos de grande porte são: elefantes, leões, impalas, zebras, búfalos, hipopótamos, crocodilos, antílopes, leopardos, hienas, lobos. O país possui uma grande diversidade marinha, que constitui de certo modo uma riqueza. Para além dos peixes, dos crustáceos, crocodilos marinhos, lagostas e outras espécies, existem também nos mares do território espécies como: tartarugas marinhas e dugongos, que são espécies em via de extinção e que devem ser protegidas.
(A flora de Moçambique possui cerca de 89 por cento do país apresenta uma vegetação lenhosa, composta por árvores e arbustos, 45 por cento da cobertura da vegetação é de savana pouco densa com pouco valor comercial, mas com grande valor ecológico), isto é, constitui floresta nativa. E a floresta artificial, com um total de 46200 ha, das quais 24000 plantadas após a independência.
 A economia de Moçambique pouco, a pouco vem estabelecendo certa estabilidade, por mais que grande parte de sua população seja pobre, o turismo, e a exploração de alguns recursos naturais, vem ajudando o país a se reerguer.

Moçambique Antes da Colonização




            Moçambique, país que hoje possui o português como sua língua oficial, tem em sua história o domínio das dialéticas usadas pelos povos indígenas africanos, que por motivos desconhecidos saiam de suas localidades a busca de um novo local para se estabelecer, e encontraram na região Sul da África onde se localiza Moçambique. Os primeiros habitantes de Moçambique foram os Khoisan, que eram caçadores-colectores. Moçambique tinha uma região com grande fertilidade, e havia, portanto, condições para a fixação de povos caçadores-colectores e até de agricultores.
 Moçambique durante um longo período foi habitado por diferentes povos como, por exemplo, os San, Khoisan, Bosquímanos e Bantu, em determinados momentos. As informações sobre este país no período antecedente a colonização são poucas, mas é evidente que os antigos habitantes da região tinham hábitos semelhantes e preservavam a pratica da caça, e viviam do que encontravam. A base da economia dos habitantes era a agricultura, mas também tecelagem e metalurgia encontravam-se desenvolvidas, para suprir necessidades familiares e o comercio era em troca direta. A estrutura social era bastante simples – baseada em famílias de linhagem à qual era reconhecido um chefe.  
Com o tempo, o crescimento demográfico, novas invasões e principalmente com a chegada de mercadores, a estrutura social tornou-se mais complexa, com linhagens dominando outras e, formando-se verdadeiros estados na região. Moçambique apresentava situações adequadas para o mantimento dos povos que o habitam, um país que lhes dava possibilidade de continuar seus costumes e hábitos, de historia pouco conhecida no seu inicio.

Modificações sociais e econômicas que o modelo colonial provocou a Moçambique


Após a libertação Moçambique sua economia entrou em decadência. Conduzidos pela A FRELIMO ,Frente de Libertação de Moçambique, em uma luta constante  contra o governo português , por  dez anos eles lutaram , por direitos e só em 1975 conseguiram a sua liberdade.A colonização portuguesa deixou neste país grandes marcas sociais econômicas, o legado colonião de Moçambique teve diversos momentos, que podem ser divididos em três períodos:
 1885-1926: com uma economia dominada por grandes plantações, exploradas por companhias que não eram portuguesas, onde se praticava a monocultura de produtos de exportação no centro e norte do país.
1926-1960: sob influência da construção do nacionalismo econômico, este período é marcado por uma intensificação do trabalho forçado, da introdução de culturas forçadas que marcam este período, como uma forma de proteger a burguesia portuguesa, incapaz de concorrer com o capital mineiro e com as plantações.
1960-1973: As mudanças políticas mundiais e a crise do regime de Salazar durante este período levaram a diversas reformas políticas e econômicas, entre outras medidas: abolição do trabalho e das culturas forçadas e ao traçar de novas estratégias de desenvolvimento para as colônias.
Com a saída dos portugueses do governo, grande parte da população era analfabeta, havia um numero reduzido de técnicos com o nível superior, haviam poucas pessoas que pudessem ocupar os cargos deixados pelos português,  a situação estava ainda mais difícil pois, os portugueses deixaram um “rombo” na economia moçambicana. O novo governo independente agora encontraria problemas, para organizar a administração do país, manter a economia. A FRELISMO usando estratégias para uma transformação socialista no país. As mudanças radicais de investimento na econômico e social, onde os investimentos sócias foram, na saúde e na educação, na educação tentou-se diminuir o numero de analfabetos, e nas escolas o ensino primário foi liberado,na saúde foram criados programas de saúde rural.o plano econômico da FRELISMO propunha uma modificação social com base na modernização do campo, aumento da produtividade com um programa de agricultura mecanizada. Essas medidas não conseguiram superar a crise, a situação só piorava, Moçambique abriu um processo contra a Rodésia e encerrou as fronteiras com este país. Começou-se assim uma guerra, a produção e exportação de produtos caiu prejudicando a economia moçambicana, a guerra destruía escolas e lares, a população passava fome, a divida externa e interna aumentava, a economia quebrou.
O governo desesperadamente assinou um acordo com a África do Sul para abir o seu mercado, mudou seu plano de governo e começou reformas para recuperar a economia de Moçambique. A FRELISMO instituiu uma nova constituição as eleições foram abertas, foi dado o direito de se fazer greve.

As modificações sociais e econômicas levaram o país à pobreza, a tentativa de arrancar as imposições coloniais em que foi mantido em Moçambique, fez o rompimento da economia, criou problemas, na vida populacional ocasionando em grandes déficits tanto na vida social quanto na econômica, marcando para sempre a história deste país e mostrando que as influências colônias ainda se veem presentes e marcadas na vida dessa sociedade.

Comparação do Português brasileiro com Português moçambicano


PORTUGUÊS DE MOÇAMBIQUE
PORTUGUES DO BRASIL
A única língua oficial de República de Moçambique é a língua portuguesa, segundo estabelecido no artigo 5º da Constituição de 1990.  Porém, é falada, essencialmente, como segunda língua por boa parte da sua população
Língua oficial do Brasil.
Portugues é o termo utilizado para classificar a variedade da língua portuguesa falada pelos mais de 190 milhões de brasileiros que vivem dentro e fora do Brasil
Antes da independência de Moçambique o português da metrópole era prescrito compulsivamente como norma linguística (língua-padrão) para toda a vida pública no seio da política de assimilação portuguesa, política seguida em todas as colónias portuguesas de África. Para assim, a longo prazo, transformar todos os moçambicanos linguística e culturalmente em portugueses. Os desvios à norma europeia foram considerados com desdém como «pretoguês».
A língua portuguesa atualmente é a  mais estudada no mundo, para aprendizado como segunda língua. A exceção a isso é a União Europeia, devido ao fato de Portugal pertencer ao bloco. No Japão, nos Estados Unidos, e, sobretudo, na América Latina, ensina-se a variante brasileira para estudantes estrangeiros da língua portuguesa. Até mesmo a FIFA (Associação das Federações Internacionais de Futebol) adotou a variante brasileira da língua portuguesa em seu sítio oficial
Em muitos aspectos fonológicos, o português de Moçambique assemelha-se ao português falado no Brasil, como por exemplo no final das palavras terminadas em 'e' passa para 'i' em vez de 'ɨ' como em Portugal (por exemplo [felisidádi] em vez de [fɨlisidádɨ]). Outros aspectos da pronúncia das palavras do português moçambicano é a supressão da letra «r» final (exemplificando, estar lê-se [eʃ'tá] em vez de [eʃ'táɾ]) e a supressão de vogais não acentuadas não é tão forte como em Portugal.
Moçambique participou nos trabalhos de elaboração do Acordo Ortográfico de 1990 — com uma delegação constituída por João Pontífice e Maria Eugénia Cruz e firmado pelo ministro da Cultura, o escritor Luís Bernardo Honwana —, bem como nas reuniões da CPLP onde os dois protocolos modificativos foram aprovados. No entanto, o governo moçambicano ainda não ratificou nenhum destes documentos..
Tupinismos - são os chamados "brasileirismos" que derivam diretamente da língua tupi ou que por ela foram influenciados, como acontece com alguns sufixos que, segundo alguns autores, funcionam mais como adjetivos do que como sufixos, já que não alteram a constituição morfológica e fonética da palavra a que se ligam. São exemplos destes sufixos o -açu (grande), -guaçu (grande) e -mirim (pequeno) nas palavras arapaçu (pássaro de bico grande), babaçu (palmeira grande), mandiguaçu (peixe grande), abatimirim (arroz miúdo) ou mesa-mirim (mesa pequena). Existem, no entanto, verdadeiros sufixos, como-rana (parecido com) e -oara (valor gentílico) nas palavras bibirana (planta da família das anonáceas), brancarana (mulata clara) ou paroara (natural do Pará) e marajoara (natural da Ilha do Marajó, Pará).
Africanismos - O tráfico de escravos, especialmente da África para os engenhos brasileiros, trouxe consigo, mormente da família banto, toda uma série de termos que em breve veio a determinar a criação de duas línguas africanas gerais: o nagô ou ioruba — especialmente na Bahia — e o quimbundo, mais rico de vocabulário e de expressão no resto do país.
Amerindinismos - Existem influências de outras línguas ameríndias não-tupis que se falavam no país à data da chegada dos portugueses e com as quais houve contato. Os missionários jesuítas denominaram de tapuias os aborígenes não-tupis.




Léxico


 Léxico do português       moçambicano
Ainda que o léxico brasileiro seja o mesmo que o do português europeu, existe uma série de peculiaridades que podem gerar confusão e desentendimentos entre os falantes das duas variantes.







Léxico do português brasileiro
Ainda que o léxico brasileiro seja o mesmo que o do português europeu, existe uma série de peculiaridades que podem gerar confusão e desentendimentos entre os falantes das duas variantes. Há ainda as palavras que, apesar de estarem dicionarizadas em ambos os países (Brasil e Portugal), não são utilizadas por um ou por outro, gerando a mesma estranheza quando ouvidas ou lidas por um falante da outra variante.


As línguas refletem nos seus léxicos o espaço onde são faladas e o momento histórico em que são utilizadas como meio de comunicação e expressão. Mudanças sociais são sempre designadas por um conjunto de termos novos, que podem ser inéditos enquanto expressão linguística ou podem ser resultantes de um emprego especializado de uma forma já existente na língua.
O fato colonial, de que foram protagonistas os portugueses nos continentes africano e americano, foi acompanhado da transferência da língua portuguesa e do contato desta com outras línguas, culturas e sociedades.

Na África, o português deparou com um multilinguismo baseado em línguas de um mesmo grupo, o banto; na América, encontrou o plurilinguismo indígena; pouco tempo depois, o multilinguismo africano, de povos de várias origens, notadamente da região centro-sul e oeste da África e, mais tarde, entrou em contato com outras línguas, européias e asiáticas.
Aqui estamos propondo examinar o léxico de origem portuguesa e africana, pertencente ao vocabulário comum – aquele que está livre de qualquer emprego especializado –, do brasileiro e moçambicano, buscando destacar convergências e divergências na forma e na interpretação semântica.

Os estudos sobre as variedades angolana e moçambicana de português focalizam as singularidades, os desvios, “erros” em relação à norma européia, em todos os níveis da organização linguística. No Brasil essa questão é antiga e é sempre renovada. Se no passado se priorizavam as particularidades lexicais, hoje os trabalhos destacam as diferenças sintáticas. Os estudos pioneiros sobre o português falado no Brasil tratavam de apontar as singularidades da língua transplantada para a América, os chamados brasileirismos.

A comparação com o português europeu estava implícita, sem dúvida, mas o conceito de “desvio” ou “erro” em relação à norma européia foi pouco a pouco sendo substituído pela noção de diferença, um traço positivo da identidade da língua portuguesa falada na América.

No contexto africano, a situação é diversa; as normas locais de português ainda estão em formação. A implantação da língua portuguesa foi feita num ambiente multilíngue banto, onde as línguas africanas convivem e concorrem, em alguns usos, com o português.




MOÇAMBIQUE
SIGNIFICADOS BRASIL
BRASIL
SIGNIFICADOS MOÇAMBIQUE
Agorinha
Agora mesmo
Abridor de latas
Saca-rolhas
babalaza
Ressaca
Alho-poró
alho-porro
bichar
Formar fila
água-viva ou medusa
água-viva alforreca ou medusa
chima
papa de farinha de milho, mapira, mexoeira, mandioca
água sanitária
água sanitária, lixívia
cronicar
fazer/escrever crónicas
AIDS
SIDA (Síndrome de Imuno-Deficiência Adquirida)
desconseguir
não conseguir
amerissagem
amaragem
depressar
ir depressa
aquarela
aguarela
estrutura
autoridade, responsável governamental
trem, composição ferroviária
comboio
machamba
campo agrícola
aterrissagem
aterragem
madala
pessoa idosa, pessoa prestigiada
banheiro, toalete, toilettes, lavabo, sanitário
casa de banho, lavabos, quarto-de-banho, sanitários, w.c.
matabicho
Ônibus
Café da manhã, desjejum, parva
Pequeno almoço, desjejum
Pasta
mala (saco) de mão
calcinha
cuecas femininas
Situação
Problema, crise, guerra.
Caminhão ou camião (linguagem oral)
Camião
Caminhonete, van, perua
Camioneta




Análise Sintática do Português

A análise sintática é uma técnica empregada no estudo da estrutura sintática de uma língua. Ela é útil quando se pretende:




Descrever as estruturas sintáticas possíveis ou aceitáveis da língua;
Decompor o texto em unidades sintáticas a fim de compreender a maneira pela qual os elementos sintáticos são organizados na sentença.



A compreensão dos vários mecanismos inerentes em uma língua é facilitada pelo procedimento analítico, através do qual se buscam nas unidades menores (por exemplo, a sentença) as razões para certos fenômenos detectados nas unidades maiores (por exemplo, o texto). Dessa forma, a Gramática Normativa sempre se ocupou em decompor algumas unidades estruturais da língua para tornar didática a compreensão de certos fenômenos. No âmbito da fonologia, tem-se a análise fonológica, em que a estrutura sonora das palavras é decomposta em unidades mínimas do som (os fonemas); em morfologia, tem-se a análise morfológica, da qual se depreendem das palavras as suas unidades mínimas dotadas de significado (os morfemas).
A análise sintática ocupa um lugar de destaque em muitas gramáticas da língua portuguesa, porque grande parte das normas do bem dizer e do bem escrever recaem sobre a estrutura sintática, isto é, sobre a organização das palavras na sentença. Para compreender o uso dos pronomes relativos, a colocação pronominal, as várias relações de concordância, por exemplo, é importante, antes, promover uma análise adequada da sintaxe apresentada pela sentença em questão. Nenhuma regra de conduta da língua culta tem sentido sem uma análise sintática da sentença que se estuda. Por isso, antes que se aplique qualquer norma gramatical é preciso compreender de que forma os elementos sintáticos estão dispostos naquela sentença especial. Isso se dá porque os elementos sintáticos também não são fixos na língua. Por exemplo: uma palavra pode funcionar como sujeito em uma sentença e, em outra, funcionar como agente da passiva. Somente a análise sintática poderá determinar esse comportamento específico das palavras no contexto da sentença.
Sendo a análise sintática uma aplicação estritamente voltada para a sentença, parte-se dessa unidade maior para alcançar os seus constituintes - os sintagmas – que, por sua vez, são rotulados através das categorias sintáticas. Como se vê, é um exercício de decomposição da sentença.
 Vejamos um exemplo de análise sintática:


Teu pai quer que você estuda antes de brincar.
...[há três orações]
...[1ª oração: teu pai quer = oração principal]
...[na 1ª oração: sintagma nominal = teu pai; sintagma verbal = quer]
...[sintagma verbal da 1ª oração: formado por um verbo modal]
...[2ª oração: que você estuda = oração subordinada objetiva direta]
...[na 2ª oração: sintagma nominal = você; sintagma verbal = estuda]
...[2ª oração: introduzida pelo pronome relativo que]
...[3ª oração: antes de brincar = oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo]
...[sintagma adverbial: locução adverbial de tempo: antes de]
...[sintagma verbal: brincar]



Através da análise que desenvolvemos pudemos depreender as várias unidades menores do período, isto é, as três orações (ou sentenças), e, além disso, identificamos as funções dos elementos sintáticos presentes em cada oração (tipo de verbo, qualidade do pronome, tipos de sintagmas, tipo de advérbio). A partir desses resultados é possível verificar um problema de concordância verbal existente na segunda oração. Trata-se da norma gramatical que nos informa o seguinte: "se houver uma oração subordinada objetiva direta introduzida pelo pronome que e, se essa oração complementa um verbo modal, então o verbo dessa oração subordinada deve estar no modo subjuntivo". Pela análise sintática vemos que esse é o caso do nosso período. Assim, conseguimos compreender a necessidade de alteração da forma verbal, derivando a sentença abaixo.
Teu pai quer que você estude antes de brincar.
Para promovermos essa análise, enfim, foi exigido que conhecêssemos alguns elementos fundamentais da sintaxe:





A análise sintática, assim como as outras referentes à língua, é um exercício muito próximo da matemática, pois envolve um raciocínio lógico do tipo: "se você encontrar tal elemento, então admita que esse elemento é um objeto tal". Promover esse tipo de raciocínio no estudo das sentenças é desenvolver uma análise formal, porque as categorias sintáticas são formas que não dependem do conteúdo que expressam. Em outros níveis de análise - a análise semântica, a análise discursiva e análise estilística - esse tipo de raciocínio lógico é bastante complicado, porque envolve elementos cuja representação e estrutura não são fixas. Em todo caso, grande parte das correções gramaticais se aplica ao nível de adequação sintática do texto, por isso a chamada revisão gramatical.