Chama-se colonização o processo de ocupação de uma região do globo - em geral habitada por povos não integrados à civilização cristã e ocidental - por populações provenientes de países mais poderosos, com objetivos políticos e econômicos.
O Processo de colonização de Moçambique foi longo, que começou em 1498, quando Vasco da Gama, em sua viagem para a Índia, fez contato com a costa Moçambicana. Os portugueses tinham interesse de explorar e conhecer o interior da nova colônia, com intenção de se agregar nas regiões onde extraiam ouro. Essas extrações que se tornaram monopólio da Coroa de Portugal, não foram pacificas, habitantes moçambicanos sentiam-se ameaçados pela supremacia dos portugueses no controle de algumas regiões. A escravidão também foi um grande recurso que os portugueses acharam de lucrar com Moçambique, tornando os problemas iniciais da colonização e dominação irreversíveis. Moçambique se tornou um país que mesmo após a sua Independência, no dia 25 de Junho de 1975, continua dependendo de “migalhas”, agricultura e de ações sociais. Não é um país que progride, mas sim, sobrevive, tornando a pobreza, falta de educação e necessidades básicas como, por exemplo, energia, água encanada, esgoto etc., um luxo para poucos.
Os efeitos da colonização repercutem até hoje, pela importância dos resultados da expansão econômica, demográfica e cultural, e mesmo da miscigenação em Moçambique. São, no entanto, complexos os problemas que esse país enfrenta para organizar suas economias em bases mais justas, modernizar suas estruturas e assegurar o progresso social sem comprometer a independência, nos moldes da cooperação internacional. Moçambique tem recursos naturais para turismo, agricultura e progresso. Mas ainda está se “recuperando” das consequências que o processo de colonização causou ao seu futuro.